segunda-feira, abril 29, 2024
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Redes sociais: Como expor sua empresa?

O Facebook é uma ferramenta muito utilizada pelos groomers para a divulgação de seus trabalhos, no entanto, para evitar conflitos derivados da exposição da vida pessoal juntamente com os objetivos profissionais, é preciso ter em mente seus objetivos na rede. Você não precisa ter duas contas diferentes, uma pessoal e outra profissional, mas conhecer os padrões de privacidade da ferramenta e usá-los corretamente de acordo com seus objetivos é fundamental. Confira este artigo e reflita sobre a sua posição no Facebook. 

 

É fato que as redes sociais criam um cenário de maior divulgação e, consequentemente, exposição. Hoje não é difícil encontrar as pessoas. Basta saber o nome ou onde trabalham e, em poucos cliques, é possível encontrar o perfil procurado. “Encontrabilidade” é o termo utilizado para definir a nova propriedade dos indivíduos: sua capacidade de ser encontrado.
 

No entanto, quando se decide fazer parte desse ambiente é preciso definir objetivos, pois há um grande risco de misturar papéis sociais e profissionais. 

As redes passaram a ser um canal de comunicação entre as pessoas e as empresas, seja diretamente ou por intermédio de seus colaboradores. Afinal, os próprios profissionais, espontaneamente, especificam as empresas para as quais trabalham em seus perfis. Com isso, a gestão do relacionamento com clientes ganha outra dimensão, que foge ao ambiente empresarial e ganha espaço dentro do que, aparentemente, seria pessoal.

 


iStock/ NicoElNino

 

​OBJETIVOS BEM DEFINIDOS

Um dos nossos desafios é utilizar as ferramentas de forma que haja equilíbrio entre a privacidade do indivíduo e o aproveitamento profissional do canal. 

As redes sociais dispõem de recursos que permitem aos seus usuários o controle de acesso ao seu perfil. Recentemente, enfrentei uma situação envolvendo redes sociais. Com problemas intermitentes com meu provedor de e-mail e sem ter a quem recorrer, encontrei o perfil do gerente da empresa no Facebook e enviei uma mensagem pedindo ajuda. Como retorno, duas semanas depois, recebi uma bronca, pois minha mensagem foi considerada uma invasão inadmissível de privacidade. Será?

Pode ser, mas eu, honestamente, não acho que seja. Primeiro porque o perfil estava aberto e continha a empresa para qual trabalha. Segundo porque permitia o envio público de mensagens. Seria uma questão ética? Difícil responder, mas, ainda assim, não considero. Afinal, será que a reação seria a mesma se fosse um elogio? Ou uma solicitação para comprar alguma coisa?
 

O nível de “encontrabilidade” é definido pelas próprias pessoas. São elas que precisam estar cientes de que o nível de exposição determinado poderá mudar a abrangência dos seus papéis nas redes sociais para além do que elas imaginavam quando aderiram.

Se por um lado o bom senso precisa ser exercido, por outro lado, quem se dispõe a ser encontrado precisa contar com o fato de que exerce mais de um papel, seja social e profissional. E pessoas reconhecem outras por isso e, obviamente, não separam o individual do profissional, quando e se for o caso. 

 

Enfim, as redes sociais e o ambiente interativo de alta exposição trazem à mesa a necessidade de uma discussão que praticamente redefine as regras e a própria relação entre clientes e profissionais. Vamos acompanhar.   

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