domingo, abril 28, 2024
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Nicho do Bicho: moda consciente para o pet

Marca investe em peças pensadas no conforto, na funcionalidade e na segurança do cão

Foto: Thais Mazzoco/Santo Chico Fotografia Pet

A Nicho do Bicho, de São Paulo-SP, é uma empresa jovem que chega comum conceito que promete revolucionar o segmento de roupinhas. Os empresários e designers de moda Hermann William Hansen de Barros e Alexander Alencar Alves, criaram a marca há 1 ano e meio para produzir peças que fossem funcionais, confortáveis, seguras e tecnológicas, trazendo qualidade de vida ao cão. E tudo começou a partir de uma necessidade pessoal. “A Shakira, nossa garota-propaganda, tem problemas de mobilidade e de pele, pois é gordinha e sofre de dermatite atópica. Não conseguíamos achar roupa para ela por conta de seu tamanho – ela é uma Golden de 42 kg”, aponta Hermann, designer criativo da marca. Assim, a grade de tamanhos da marca vai do 1 ao 10. Porém, como a base da empresa é problematizar para inovar e trazer mais qualidade de vida ao cão, os empresários também se debruçaram sobre outras questões que os incomodavam na moda canina. Uma delas, é a falta de conforto. “Nossa marca não é egóica, narcisista, que serve para vestir ou humanizar o cão. Assim, estudamos toda a questão ergonômica do pet para montar nossas roupas, que são feitas por módulos a fim de beneficiar a movimentação do cão. Também usamos tecido 7% elastano (com proteção UV e UVB)”, explica Alexander, responsável pela gestão da empresa. Outro ponto foi a segurança das roupas. Aviamentos passam longe da confecção da marca, pois podem ser engolidos pelo pet, e o zíper, pode enroscar na pelagem do cão. “Mangas também foram abolidas, pois podem prender as patas do pet – pincipalmente de cães de pernas curtas – e causar acidentes”, destaca Hermann. Por fim, para trazer funcionalidade à roupa, até a cor usada nas peças foi pensada, com módulos com pigmento mais escuro no dorso – para dias mais frios – e mais claro no dorso – para dias mais quentes. “A moda deve ter um propósito não deve ser puramente estética tem que ter uma função e trazer qualidade de vida ao cão. E é esse conceito que queremos disseminar no mercado pet”, finalizam.

Por Samia Malas